quarta-feira, 23 de maio de 2012

O Egito das Cores e da Paz Profunda: Meus 10 dias no Mar Vermelho

Amigo e cliente da Volare Turismo, Ricardo Pires, é Oficial de Comunicação da UNICEF e nos conta sobre suas experiências incríveis no Egito. 

Qual seria a primeira referência quando alguém é perguntado sobre o Egito? Pirâmides, provavelmente. Para os mais conhecedores de história, talvez Luxor, Ramsés e os enigmas da Esfinge. Bom, eu tive a sorte e o prazer de ver tudo isso e respirar um pouco tais ares antigos e repletos de mistérios fascinantes. Mas se a pergunta fosse direcionada a mim, a resposta hoje seria uma só: Ras Umm Sid e o Mar Vermelho. 

Embarquei para Sharm El Sheikh há pouco mais de duas semanas para passar férias com minha família. Buscávamos um local quente, já que estávamos cansados do frio Europeu, com boa infra-estrutura para crianças e muita, mas muita beleza natural e boa comida. Encontramos tudo isso (e muito mais) na península de Sinai, localizada entre os golfos de Suez e Aqaba. A paisagem é montanhosa e desértica, o que, misturado ao belíssimo azul do Mar Vermelho (que de tal cor não tem nada), dá uma sensação paradisíaca para o local. Para os mais religiosos, foi no topo do Monte Sinai, nessa mesma península, aonde Moisés recebeu os 10 Mandamentos.

Ficamos em um hotel de luxo, chamado Renaissance Golden View, parte da rede Marriott, aonde fomos muito bem tratados e vivemos como verdadeiros Faraós durante toda a nossa estadia. No segundo dia, percebí que havia uma escola de mergulho submarino e decidí perguntar por preços, duração dos cursos, etc. Fui convencido rapidamente que mergulhar no Mar Vermelho seria uma experiência única e fechei um pacote para conseguir o certificado PADI de ‘open-water scuba diver,’ que custou ao todo 235 Euros, com aluguel de equipamento incluído, cartão PADI de certificação, dois mergulhos no mar e dois de treinamento na piscina do hotel – sendo que um dos mergulhos em mar aberto foi feito de barco.

Achei o preço justo e não hesitei. A recompensa veio bem acima de qualquer expectativa. A sensação de mergulhar e respirar em um “universo” competamente diferente do nosso foi transcedental. A cada segundo que passava, me impressionava mais com a beleza, mistério, equilíbrio e magia do fundo do mar. E olha que não fui além de 30 metros de profundidade! Devem existir belezas inimagináveis e ainda inatingíveis no misterioso Mar Vermelho.

Enfim, para os que pensam que as maravilhas do Egito se restringem ao seu patrimônio histórico, Sharm El Sheikh revelará surpresas inesquecíveis. 

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